Vista da porta fechada da cabana de Martin Heidegger, seu refúgio na "Montanha da Morte".
Abaixo, o poema Todtnauberg, publicado em 1970 no livro Lichtzwang (pressão da luz), seguido de tradução para o inglês, feita por Pierre Joris. Trata-se do famoso poema que Celan escreve na noite depois de sua visita à cabana de Heidegger, localizada num vilarejo a 16 milhas de Friburgo chamado "Todtnauberg" .
Todtnauberg
Arnika, Augentrost, der
Trunk aus dem Brunne mit dem draft
Sternwürfel drauf,
in der
Hütte.
die in das Buch
- wesen Namen nahms auf
vor dem meinen? -
die in dies Buch
geschriebene Zeile von
einer Hoffnung, heute,
auf eines Denkenden
Kommendes
wort
im Herzen,
Waldwasen, uneingeebnet,
Orchis und Orchis, einzeln,
Krudes, später, im Fahren
deutlich,
der uns fährt, der Mensch,
der's mit anhört
die halb-
beschriettenen Knüppel-
pfade im Hochmoor.
Feuchtes,
viel.
Todtnauberg
Arnica, eye-bright, the
draft from the well with the
star-die on top,
in the
Hütte.
written in the book
- whose name did it record
before mine? -
in this book
the line about
a hope, today,
for a thinker's
word
to come,
in the heart,
orchis and orchis, singly,
crudeness, later, while driving,
clearly,he who drives us, the man,
he who also hears it,
the half-
trod-log
trails on the highmoor,
humidity,
much.
Ensaio de Pierre Joris , autor dessa tradução, discutindo uma outra, feita para a edição inglesa de Phillosophical Apprentiseships de Hans-Georg Gadamer. O mesmo ensaio, em formato doc.
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