- A beleza materialista (Folha, 1998)
- O livro das reviravoltas (Folha, 2000)
- Brecht por Bandeira (Folha, 2002)
- O exílio total (Folha, 2005)
"O mais duro recado que a experiência norte-americana dará ao trabalho de Brecht talvez seja a que se registra em uma nota de 1942: "A oportunidade especial que o marxismo teve na Europa não existe aqui. O sensacional desnudamento das práticas comerciais nos países burgueses indica que o marxismo surgiu como um iluminismo, efeito que não é possível aqui. Aqui você se vê diante de um Estado instituído diretamente pela burguesia, que em nenhum momento se envergonha de ser burguesa (...)". Salvo engano, o que Brecht registra aqui, com lucidez vertiginosa, é o limite objetivo que uma completa universalização da forma-mercadoria põe à eficácia do "efeito de distanciamento", mola fundamental de seu trabalho. Não tardaria muito para que esse limite estivesse em toda parte. Ainda uma vez, embora o recado venha do coração do império, será o "capitalismo colonial" que devolverá à Europa a imagem do seu futuro." (José Antonio Pasta Jr.)
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