sábado, 29 de agosto de 2009

Livros de Lefebvre

Livros (em inglês) de Henri Lefebvre:

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O Curto Verão da Anarquia


Livro (em espanhol) de Hans Magnus Enzensberger - El corto verano de la anarquía (Vida y muerte de Durruti) [pdf]. Sobre Buenaventura Durruti e a Guerra Civil Espanhola.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Grundrisse 150 anos depois

Livro (em inglês) organizado por Marcello Musto - Karl Marx’s Grundrisse: Foundations of the critique of political economy 150 years later [pdf]. Com prefácio de Eric Hobsbawm. (Este livro foi mencionado no primeiro post do blog.)

domingo, 23 de agosto de 2009

Livro de Koselleck

Livro (em inglês) de Reinhart Koselleck - The Practice of Conceptual History: Timing History, Spacing Concepts (2002). [reprodução parcial]

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Mapeando a Ideologia

Livro (em inglês) organizado por Slavoj Žižek - Mapping Ideology [pdf].
Inclui "Messages in a Bottle" de Adorno; "Ideology and Ideological State Apparatuses" de Althusser; além de textos de Eagleton, Jameson e do próprio Žižek.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Livros de Jameson (e outros)

Livros (em inglês) de Fredric Jameson:
Livro de Susan Willis - A Primer for Daily Life (1991) [pdf]

sábado, 15 de agosto de 2009

Livros de e sobre Brecht

Livros de Bertolt Brecht:

Sobre Brecht:

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Álgebra da Revolução

Livro (em inglês) de John Rees - The Algebra of Revolution: The Dialectic and the Classical Marxist Tradition (1998) - com capítulos sobre Hegel; Marx/Engels; Bernstein/Kautsky/Plekhanov/Luxemburg; Lenin; Lukács; Trotsky.
A expressão "álgebra da revolução" foi cunhada por Aleksandr Herzen, a propósito da dialética hegeliana. A expressão foi retomada por Lukács em História e Consciência de Classe.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Livros de e sobre Benjamin

Livros (em inglês) de Walter Benjamin:
Sobre Benjamin:

domingo, 9 de agosto de 2009

Livros de e sobre Adorno

Livros (em inglês) de Theodor W. Adorno:
  • The Culture Industry [pdf] - coletânea de textos de Adorno sobre o tema, incluindo "Culture and Administration".
  • The Stars Down to Earth [pdf] - aviso: por algum motivo, o arquivo zip inclui uma foto pornográfica de "brinde"...

Sobre Adorno:

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Negatividade e Revolução

Livro (em inglês), com organização de John Holloway, Fernando Matamoros, Sergio Tischler - Negativity and Revolution: Adorno and Political Activism (2009). [pdf]

Explicação dos autores:
"Este não é um livro sobre Adorno; também não foi escrito por especialistas em Adorno ou organizado para dar um retrato ativo e completo de Adorno e sua obra. Foi escrito, antes, por algumas pessoas que consideram importante, para o desenvolvimento do pensamento anti-capitalista, ler Adorno e particularmente desenvolver sua ideia de dialética negativa. O livro começa com uma questão simples: por que, apesar de tudo, consideramos importante desenvolver as ideias de Adorno? O 'apesar de tudo' refere-se à dificuldade da linguagem de Adorno, mas sobretudo ao fato de ele ter chamado a polícia quando estudantes ocuparam o Instituto de Pesquisa Social em janeiro de 1969."

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Edward W. Said

Livros de Edward W. Said (em inglês):

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Estilo Tardio

Crítica/"Estilo Tardio"

Obra fragmentária de Said analisa artistas diante da morte Ensaios póstumos de crítico palestino partem da ideia de que proximidade do fim permite abandono de convenções

FRANCISCO ALAMBERT
ESPECIAL PARA A FOLHA

"Estilo Tardio" é o último livro de Edward Said, um dos mais importantes críticos culturais do fim do século 20. "Último", aqui, tem sentido até paradoxal. Said morreu antes de terminar um projeto: analisar um possível estilo de artistas e pensadores diante da morte iminente. Sua obra tardia, portanto, ficou incompleta, e sua mulher e seus amigos organizaram o material que deixou. O livro foi publicado em 2006 e sai agora no Brasil.
O que seria estilo tardio? Segundo Said, a consciência da morte, no artista e no pensador radical, permite que ele abandone as convenções (as suas, inclusive) de seu tempo e sua "história", o que pode derivar numa arte difícil, radical e irregular, estabelecendo uma "paisagem", uma espacialização do tempo, que permite a descoberta de novas temporalidades.
Said não quer fazer um elogio da melancolia ou da velhice como "sapiência". Aqui, o fim não é a pacificação, mas a radicalização, a exposição do irreconciliável, pois, para ele, como para seu mestre Adorno, na história da arte, as obras tardias são "catástrofes". A ideia é tomada justamente de Adorno (em especial do ensaio sobre Beethoven e seu estilo tardio), com quem Said dialoga nesses ensaios.
Isso é uma ideia que se apreende da leitura, e não exatamente um "conceito". O livro não dá respostas definitivas nem cria uma teoria cultural. Trata-se de tentativas de abordar fragmentariamente um tema. Sua fraqueza vem justamente de um estilo de pensamento que retira seus objetos da história: misturam-se Shakespeare, Sófocles, Adorno, Thomas Mann e Glenn Gould como se fossem idênticos no tempo. Sua força reside no fato de que o crítico tem os pés em seu tempo, na política palestina, nas contradições da cultura moderna, no papel do imperialismo, o que lhe permite buscar no passado formas de entender a atual alta cultura ocidental.

Viagem entre identidades
Por exemplo, o ensaio sobre Jean Genet trata do escritor francês em sua relação com o movimento palestino e a cultura política árabe, mas também com os Panteras Negras dos EUA. Genet é para Said um "viajante entre identidades" (o ensaio tem uma contundente crítica à "política das identidades" como forma avançada de exportação do imperialismo!).
A personalidade tardia recusa a adequação à "sua" sociedade. É um estado de desbunde que não espera ser reconhecido no presente, como os quartetos de Beethoven (que anteciparam a música futura) ou o exílio autoimposto do pianista Gould, que não sumiu para morrer, mas para radicalizar ideias sobre a interpretação de Bach. Said vê na ópera "Così fan Tutte", de Mozart, um "universo sem esquemas redentores".
É do que trata esse livro errático: do momento em que a dialética já não quer sínteses, e sim exibir o mundo em suas fraturas. Para Michael Wood (autor da introdução do livro), estes ensaios, em parte estabelecidos a partir de notas de aulas e palestras, não podem ser vistos como o estilo tardio do escritor. Said tinha leucemia, sabia que morreria logo, mas não tinha interesse em fazer uma obra tardia. Porém, o estilo peculiar de sua escrita, coloquial mas também teórica, deveria aparecer aqui tanto quanto a fragmentação de texto e ideias. Um desafio para o tradutor, Samuel Titan Jr., que saiu-se muito bem. É um livro bonito de ler.

FRANCISCO ALAMBERT é professor de história social da arte e história contemporânea da USP.

Fonte: FSP, 01/08/09

sábado, 1 de agosto de 2009

Kluge, Eisenstein, Marx

Em 1927-1928 Sergei Eisenstein chegou a tomar notas para um projeto, jamais realizado, de filmar O Capital, de Marx. Fascinado pela experiência formal de James Joyce em Ulysses, Eisenstein não queria apenas exemplificar as teses marxianas, mas pretendia apresentar o método dialético na própria linguagem cinematográfica, por meio da montagem.
Agora Alexander Kluge - que, além de cineasta, é o teórico da "contra-esfera pública" (com Oskar Negt, no livro Öffentlichkeit und Erfahrung, 1972) - realizou um filme de mais de nove horas de duração, Nachrichten aus der ideologischen Antike. Marx – Eisenstein – Das Kapital (2008), cuja primeira parte trata do projeto de Eisenstein.

Artigo de Fredric Jameson sobre o filme de Kluge - Marx and Montage (NLR, 2009); também em pdf.

Curtas de Alexander Kluge (em alemão) [UbuWeb].

Saudação de Jürgen Habermas a Kluge - Toupeira beneficente que destroça as belas pradarias (1990).

Breve informação biográfica sobre Kluge - "O cinema ainda nos surpreenderá" (Jornal da Mostra, 2007).
Informações sobre os filmes de Kluge e sobre o livro O Quinto Ato.